sábado, 21 de novembro de 2009

O Anjinho Fios de Prata



O Anjinho Fios de Prata


Peça apresentada na Festa de Natal
Adaptação de : Educadora Quica

Era uma vez, um Anjinho que vivia no céu.
Era um Anjinho um bocadinho especial, porque era um Anjinho muito bonito! Tinha um vestido feito de estrelas e os cabelos eram muito compridos e brilhavam tanto, tanto, que pareciam fios de prata. Por isso toda a gente lhe chamava Anjinho Fios de Prata!
Tal como acontece na terra às pessoas que são bonitas demais, o Anjinho Fios de Prata era um bocadito vaidoso e tinha a mania que era o melhor Anjinho à face do Céu e da Terra!
Os melhores amigos do Anjinho eram as Estrelas do Céu, que eram todas muito amigas umas das outras e passavam o dia a dançar e a arranjar os vestidos para à noite as crianças da Terra as verem bonitas e brilhantes!
Mas o Anjinho Fios de Prata não gostava muito de as ver brilhar! Então…
Puxava-lhes os vestidos
Tentava arrancar-lhes as estrelas do cabelo,
Puxava-lhes os totós,
Não as deixava em Paz!
E passava a vida a dizer:
- Eu sou muito mais bonito que vocês! Eu tenho cabelos de Prata!
Tantas vezes ele fez isso, que as estrelinhas começaram a ficar tristes e a perder o brilho! Até perderam a vontade de dançar!
O S. Pedro que é o Guarda do Céu, quando soube o que se passava ficou muito zangado perguntou às estrelinhas:
- O que é que se passa?
. Então as estrelinhas disseram ao S. Pedro que estavam muito tristes e apontavam o dedo para o Anjinho Fios de Prata e diziam:
- Foi Ele! Foi o Anjinho Fios de Prata!
O S. Pedro nem queria acreditar!
Foi ter com o Anjinho e deu-lhe um grande sermão!
Mas como o Anjinho não parecia estar nada arrependido, apontou a sua chave e disse:
- Vais já para a Terra! Vais aprender a portares-te bem!
O Anjinho Fios de prata quando ouviu aquilo ficou muito aflito e disse ao S. Pedro:
- Eu não quero ir, eu não quero ir!
Mas o S. Pedro muito Zangado voltou a dizer:
- Vais e vais mesmo!
Foi ter com as estrelas, deu-lhes a mão, e levou-as com ele para tratar da sua tristeza!
O Anjinho sentou-se no chão a chorar, ele nem queria acreditar no que lhe estava a acontecer!
 ( No Pólo Norte)
Quando o Anjinho abriu os olhos viu logo que já não estava no Céu. Não via as estrelinhas em lado nenhum, e estava muito frio, tudo coberto de neve!
O anjinho tremia de frio, parecia que as suas asas iam congelar, então de repente reparou numa coisa que ainda não tinha visto! Havia brinquedos por todo o lado, ainda ele estava espantado a olhar, quando viu chegar umas pessoas muito engraçadas que se apressaram a trabalhar!
Eram os Duendes do Pai Natal, que estavam a acabar os brinquedos das crianças. Todos sabiam o que deviam fazer e estavam todos em Paz uns com os outros. O Anjinho estava tão pasmado com aquilo tudo, que nem deu conta de chegar o Pai Natal que deu uma gargalhada!
- Oh!Oh!Oh!
O Anjinho apanhou um grande susto! E perguntou:
- Tu és o S. Pedro da Terra?
O Pai Natal respondeu:
- Oh!Oh!Oh! És um Anjinho muito engraçado! O que estás aqui a fazer?
O anjinho estava muito envergonhado, mas respondeu:
- O S. Pedro do Céu mandou-me de castigo para a Terra, para eu aprender a viver em Paz com todos!
- Eu sou o Pai Natal, queres-me ajudar a acabar as prendas?
O Anjinho respondeu:
_ Quero, quero, que bom!
E ficou muitos dias a trabalhar com os duendes e o Pai Natal! Então um dia o Pai Natal disse-lhe:
- Hoje é noite de Natal, queres ir comigo entregar as prendas às crianças?
O anjinho nem queria acreditar! Disse muito contente:
- Quero, quero, Finalmente vou conhecer as crianças!
O Anjinho e o Pai Natal pegaram cada um no seu saco. O Pai Natal foi para a América e o Anjinho Fios de Prata foi para uma Aldeia que se chamava “ Aldeia da Paz”.
 (Na Aldeia da Paz)
Quando o Anjinho chegou à Aldeia da Paz, atarefou-se logo a distribuir as prendas pelas casas das crianças, depois, como ainda era muito cedo, resolveu ir conhecer melhor a aldeia. Ele estava muito admirado! Nunca tinha visto tantas casas juntas! No Céu não havia aldeias, e no Pólo Norte só tinha visto a casa do Pai Natal! Mas havia outra coisa que o anjinho ainda não tinha visto, As Crianças!
 Pôs-se a espreitar às janelas e o que viu deixou-o admirado! As crianças estavam sentadas à mesa a comer bacalhau com batatas e rabanadas, e portavam-se todas muito bem! Parecia ser uma noite de Paz!
Então o Anjinho foi ver se encontrava alguém com quem falar, será que na aldeia da Paz estava toda a gente a jantar àquela hora?
Ah! Afinal não! O Sr. Pasteleiro, estava na pastelaria dele e parecia muito atarefado. Estava sozinho a acabar o bolo-rei para as pessoas da aldeia comerem depois da Missa do Galo, mas estava a ver que não conseguia fazer bolo-rei para todos, porque o ajudante dele estava constipado e não podia trabalhar
O Anjinho que estava a aprender a ser amigo de todos, foi ajudar o Sr. Pasteleiro.
Trabalhou, trabalhou, estavam os dois cansadíssimos, mas felizes! Largaram as colheres. Tinham conseguido!
O Pasteleiro deu um abraço ao anjinho, disse-lhe obrigada e deu-lhe uma caixa com um bolo-rei para ele comer.
 O Anjinho estava muito feliz! Tinha conseguido ajudar o Pasteleiro! Ia procurar o Pai Natal que tinha ficado de o ir buscar quando voltasse da América, quando ouviu um barulho na rua! Eram as crianças da escola, que iam fazer um teatro de Natal! O Anjinho achou que o Pai Natal podia esperar um bocadinho e sentou-se no chão a ver as crianças.
Primeiro viu chegar a vaquinha e o burrinho!
Depois, viu chegar alguém que ele conhece muito bem! A Maria e o José, com o Menino Jesus ao colo!
Logo a seguir, apareceu o pastor com as ovelhinhas, que vinham adorar o Deus Menino.
E os três Reis-Magos que vinham do deserto, oferecer ouro, incenso e mirra.
Parecia que já estava tudo, mas o José não parava de espreitar! Faltava o Anjo! Onde é que se teria metido o Anjo?
Então o Anjinho, deu uma corridinha e foi ele substituir o anjinho que tinha faltado! Como todos estavam felizes! Mas o José ainda estava aflito, faltava alguém!
Onde é que estavam as meninas que vinham cantar ao Menino Jesus?
Ah! Ali vinham elas!
Agora sim! Estava tudo completo. O Anjinho despediu-se dos seus amigos, já era muito tarde, tinha que ir ter com o Pai natal! Mas quando chegou ao final da aldeia, viu uma casa que ele não tinha visto ainda! Era uma casa muito pobrezinha, quase que não tinha luz! O anjinho espreitou, e o que viu, deixou-o muito triste e com vontade de chorar! Naquela casa morava uma avozinha com os dois netinhos. Não tinham mesa de Natal, nem presépio, nem árvore de natal, ou luzinhas como nas outras casas. E ele que já não tinha presentes para dar! O que é que ele havia de fazer?
De repente lembrou-se! AH! Já sei! No outro lado da aldeia tinha visto uns pinheirinhos que tinham sobrado da venda, e resolveu ir buscar um!
Ele era muito pesado e o Anjinho teve de fazer um esforço enorme para o transportar, mas por fim lá o conseguiu levar par casa dos meninos que já estavam a dormir no colo da avó.
O Anjinho disse à avó para ela não fazer barulho e pôs o pinheirinho ao pé dela. Deu uns passinhos para trás para ver como ficava, mas ainda não estava bem! Faltava alguma coisa! Faltava enfeitar o pinheirinho! O Anjinho bem olhava para todo o lado mas não via nada que pudesse servir para enfeitar o pinheirinho, então teve uma ideia! As estrelas do seu vestido! Pegou nelas uma a uma e começou a enfeitar o pinheiro. Por fim, deu um passinho atrás para ver como tinha ficado.
Estava muito bonito, mas faltava o brilho das luzes!Brilho? Brilho? Claro! Os seus cabelos! Pediu à avó uma tesoura e com a ajuda dela, Zás! Cortou os seus cabelos bonitos e brilhantes e pô-los na árvore que ficou logo bonita e cheia de Luz!
Agora sim! Mas ainda faltava uma coisa! A caixa do bolo-rei que o Sr. Pasteleiro lhe tinha dado! Foi dá-la à avó que lhe deu um beijo como só as avós sabem dar!
O anjinho estava tão feliz que nem viu que o Pai Natal estava ali a ver tudo. Então ele disse-lhe:
- Estou muito contente contigo! Fizeste uma boa acção! Já podes voltar para o Céu!
Então, ouviu-se a música das estrelinhas! O Anjinho olhou e viu o S. Pedro que o chamava, e as estrelas, e os duendes!
O anjinho correu para eles, deu-lhes um grande abraço! Afinal podia ir passar o Dia de Natal com a sua família que eram as estrelinhas. E agora já se sabia portar bem!
Fim


Espero que tenham gostado! vou ver se alguém me ensina a por aqui o video do teatro que as minhas estrelinhas fizeram!

Agora, aqui fica um desenho para vocês imprimirem e pintarem
Beijinhos com sabor a...filhoses









sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Um email para o Pai Natal


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A Rena Rodolfo


Era uma vez, uma rena pequenina que vivia numa terra muito fria, no Pólo Norte.
Era uma rena muito especial, porque não gostava muito de andar lá fora aos pinotes e às piruetas com os seus irmãos e irmãs.
A rena Rodolfo gostava muito de ajudar o pai a arranjar as cadeiras que os irmãos partiam, a pôr quadros na parede, a pôr a mesa para o almoço e para o jantar e outras coisas que as renas pequenas não gostam muito de fazer.
Mas, o que a Rena Rodolfo gostava mesmo, mesmo, era de se sentar no computador, ligar a NET e conhecer coisas de outros países.
Um dia, a Rena Rodolfo viu na NET um pedido muito interessante:” Precisa-se Rena! contactar painatal@polo-norte.pn”.
A rena Rodolfo ficou a olhar para aquela mensagem, sem saber se havia de responder ou não. De repente, os irmãos entraram no quarto, deram voltas e reviravoltas, até que viram o que o Rodolfo estava a ver. E foi um reboliço! Todos ao empurrão, foram para o computador para responderem ao anúncio.
No dia seguinte, muito cedinho, o Rodolfo e os irmãos acordaram com o barulho de muitos sininhos a tocar. Levantaram-se foram espreitar à janela e viram o Pai Natal à sua porta.
Os irmãos do Rodolfo puseram logo um carapuço na cabeça e foram lá para fora falar com o Pai Natal.
- Pai Natal, eu tenho muita força para puxar o trenó! – dizia um.
- Pai Natal, eu vejo muito bem à noite! – Dizia outro.
- Pai Natal, eu tenho um pelo muito bonito …
A Rena Rodolfo ficou à porta meio envergonhada, porque nunca tinha falado com o Pai Natal. Ela também gostava muito de poder ajudar a puxar o trenó do Pai Natal, mas tinha tanta vergonha de falar, que não disse nada.
Então, o Pai natal, deu uma das suas gargalhadas:
-OH! OH! OH!  Vocês estão enganados! Eu não preciso de nenhuma Rena para puxar o trenó, já tenho muitas! Eu preciso é de uma rena que perceba muito de computadores!
- De computadores?-  Perguntaram as renas espantadas.
- Sim.- Respondeu o Pai Natal. – Agora os meninos mandam muitos emails para mim, mas eu ainda não tive tempo para aprender a trabalhar com os computadores e não sei responder-lhes! Então, preciso de uma rena que perceba muito de computadores, para ler as mensagens dos meninos atrasados e ir a correr levar-lhes os brinquedos!
Então a rena Rodolfo, que gostava muito de computadores, foi com o Pai Natal para o Pólo Norte, ajudá-lo a ler as cartas que os meninos mandam por email.
História da autoria de Pó de Estrela





Sabias que agora já se podem mandar emails ao pai Natal?
Pois é verdade, e é a Rena Rodolfo que as lê!
Queres mandar um email ao Pai Natal?
Se escreveres, ou fizeres um desenho para o Pai Natal, podias mandar-mo também e fazíamos uma GRANDE Exposição aqui no blog !
Aceitas o desafio?
Eu gostava muito!
Beijinhos com sabor a chocolate!

 

                            Clica, copia, imprime e pinta!