terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Paz das minhas Estrelinhas

No Dia Mundial da Paz , resolvi mostrar-vos um livro que as minhas estrelinhas  do Jardim de Infância de Valinhos fizeram.

Vendemos muitos livros e depois demos o dinheiro à UNICEF para todas as crianças que passavam fome por causa da falta de Paz.

Também aprendemos que a Paz é feita com as nossas mãos, ao lado da nossa família, dos nossos amigos e dos trabalhos que podemos fazer, para dizermos às pessoas "importantes" para não fazerem tantas guerras.

Outra coisa que aprendemos é que é preciso PERDOAR para que a Paz seja verdadeira.





















Podem clicar nos desenhos para os verem melhor:)

Espero que tenham gostado e que estes desenhos vos ajudem a perceber como  é bom e importante vivermos em Paz

Um Beijinho às minhas Estrelinhas de Valinhos

Para todos os que por aqui passarem, um beijinho cheio de Pó de Estrelinhas da Paz

Vossa Quica

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A tartaruga Ruga



A tartaruga Ruga



A tartaruga ruga , era uma tartaruga muito vaidosa. Andava sempre preocupada com as rugas que tinha no focinhito, por isso é que todos lhe chamavam “Ruga”.

Vivia no fundo do mar, no prado das algas roxas e passava os dias a ler revistas que falavam sobre o que uma tartaruga pode fazer para não ter rugas, o que era um disparate porque as tartarugas têm de ter muitas rugas para serem engraçadas, senão, não têm piada nenhuma.

Ora um dia, para grande espanto da Ruga, vinha numa revista uma notícia de pasmar! – As barbas de tubarão faziam desaparecer as rugas!

A Ruga, nem sabia o que havia de fazer. Ela tinha muita vontade de ficar sem rugas, mas com barbas de tubarão?

Então os seus amigos habituaram-se a ouvi-la dizer:

- Com Barbas de Tubarão? Ai isso é que não! Com Barbas de Tubarão? Ai isso é que não!

Tantas vezes ela repetia isso que os amigos já pensavam que ela estava a ficar totó e até já lhe chamavam “A Ruga Tubarão”!

Chegou o Inverno ao prado das algas roxas, e as tartarugas tiveram que procurar outro mar com água mais quentinha e então despediram-se dos seus amigos peixes e lá foram pelo mar fora a nadar com as suas patitas cheias de rugas, à procura de uma praia quentinha.

Nadaram muitos dias sem parar e um dia, estavam elas a apanhar boleia de uma alga gigante quando viram uma sombra muito grande por cima delas. Era um Tubarão!

Foi um grande reboliço! Cada uma fugia para seu lado com medo do tubarão que devia achar um almoço de tartarugas, um grande manjar!

Num instante, parecia que todas tinham desaparecido, mas a Ruga Tubarão, não! Andava ali à volta do tubarão para ver se consegui subir para cima das costas dele. Ela bem tentava, mas a pele dele era tão lisinha, tão lisinha, que não tinha nem uma ruguinha onde a Ruga se pudesse segurar.

- Ora bolas,- dizia ela já cansada com a corrida – assim tão lisinho também não ! Se não tenho onde me agarrar como é que lhe vou tirar um pêlo das barbas?

Estava tão distraída e preocupada que nem deu conta que o Sr. tubarão se tinha virado e olhava para ela com um ar muito zangado.

- Mas o que vem a ser isto? Uma tartaruga atrevida atrás de mim? – Disse o tubarão com cara de poucos amigos.

A Ruga Tubarão nem teve tempo para pensar, encheu-se de coragem e disse ao tubarão:

- eu só queria um pelinho da sua barba!

- Um pêlo da minha barba? Mas tu és mesmo atrevida!

Se não tivesses tantas rugas que te tornam muito rija, comia-te já! E mesmo assim, à falta de melhor ainda posso tentar!

E abriu a bocarra pronto para comer a Ruga Tubarão.

Mas ela, começou a fugir, a fugir, meteu-se num buraquinho num rochedo e o tubarão não a conseguiu apanhar.

- Ufa! – Disse ela ainda a tremer. Antes quero ser Tartaruga Ruga do que tartaruga comida de tubarão!

A Partir dali, a Ruga já não achava tão mal ter tantas rugas, e em vez de andar atrás de tubarões, começou a fazer cremes de algas que foram um grande sucesso.
Esta história foi inventada por mim, especialmente para as crianças que têm dificuldade em pronunciar a letra R
Beijinhos e divirtam-se